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A ciência confirma: quanto mais amor você der a seu filho, mais saudável e feliz ele crescerá.



Se eu mimar meu filho, ele se tornará um tirano?



A psicóloga espanhola Olga Carmona disse em uma entrevista: “existe uma crença profundamente enraizada que tem a ver com o fato de que o excesso de amor acaba pervertendo o vínculo e criando filhos que tendem a ser tiranos“. Para ela, a razão de afirmar isso parte de uma concepção autoritária da família, na qual os pais governam e os filhos obedecem sem questionar. Para a psicóloga, o erro dessa visão do vínculo familiar está em confundir medo com respeito.



Algo que frequentemente sobrecarrega os pais nesse sentido, é confundir superproteção com carinho. Há diferença entre eles? Claro! Um pai superprotege seu filho quando ele o invalida, fazendo com que ele se sinta incapaz de se proteger, de se defender ou se levantar sem a ajuda de mamãe e papai. Bem diferente de demonstrar constantemente o amor incondicional que sente pelos filhos.

O amor incondicional, em vez de deseducar, dá às crianças a certeza de que são amadas por quem são, independentemente de suas ações. E é exatamente essa segurança que as impulsiona a serem melhores a cada dia.

Amar uma criancinha torna-a mais segura

Vários especialistas concordam que o esforço para dar amor a nossos filhos, especialmente na primeira infância, tem uma eficácia avassaladora, pois é quando é mais fácil moldar o coração de nossos filhos.

Afirmações como essa são endossadas por estudos científicos, como o de Joanna Maselko, da Duke University, em Durkham, Carolina do Norte. Nele, aproximadamente 300 bebês foram monitorados desde os primeiros meses de vida até os 30 anos de idade, catalogando a proximidade emocional com suas mães. Entre as conclusões, podemos observar que “os vínculos saudáveis ​​entre crianças pequenas e pais são cruciais para o desenvolvimento emocional das crianças“.

Como mostra, ao entrevistar filhos adultos, aqueles que tiveram um vínculo mais próximo com a mãe eram definitivamente menos ansiosos e emocionalmente mais saudáveis.

Falta de amor: menores capacidades sociais

Outro estudo a esse respeito, realizado em 2015 na Universidade de Notredame, afirma que “quando não proporcionamos às crianças aquilo que elas evoluíram para necessitar, elas se tornam adultos com habilidades sociais e morais diminuídas“.

De acordo com estudo, a Dra. Darcia Narváez afirma que a proximidade afetiva, o apoio e dedicar tempo para brincar com as crianças têm um impacto positivo na receptividade em relação à felicidade e a melhores relações sociais.

O contato físico é essencial.

Se um recém-nascido é colocado no peito da mãe ao nascer, algo mágico acontece: a temperatura da mãe aumenta ou diminui, dependendo da necessidade de calor do bebê. Essa é apenas uma amostra da riqueza de mantê-los o mais próximo possível.

A doutora Ann Bigelow tem muito a dizer sobre isso, pois o contato próximo das crianças com os pais as ajuda a sentirem segurança, ternura e, eventualmente, a se reconhecerem como “agentes causais”. Isso acontece quando os pais os imitam, reagem a suas caretas e gestos.

Com base no que a doutora disse em uma entrevista, os bebês cujos pais estão deprimidos perdem a autorreferência e não têm desenvolvimento normal.

Tê-los perto do corpo e do coração

O pediatra espanhol Carlos González nos dá uma última orientação para criar crianças emocionalmente seguras: não basta levá-las fisicamente para perto do corpo, nem tentar dar-lhes o famoso “tempo de qualidade”. O essencial é saber olhar para eles.

“É possível carregar uma criança nos braços o tempo todo, mas ignorá-la; inclusive, se for maior, insistir em carregá-la nos braços quando a criança quer engatinhar. É possível pegar uma criança chorando nos braços, mas não aceitar ou responder às suas necessidades; em vez disso, negá-la ou ridicularizá-la (‘parece mentira, uma menina tão grande’, ‘que feio você fica quando chora’, ‘não fica assim, que não é nada”)”, disse o médico.

A proposta é criação com apego: manter as crianças próximas do corpo e também do coração. Forneça-lhes segurança, faça com que se sintam confortáveis ​​consigo mesmas e conosco. Compreender e cuidar.

É um trabalho constante de paciência, recomeço e autocontrole. É difícil, mas torna as crianças fortes, serenas e felizes. Você se anima?


Postado por César Oliveira

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